segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A realidade da real maldade

Hoje vim demonstrar um pouco da minha maldade.
Sim, eu sou uma pessoa ruim. Se for tirar pelo modelo de pessoa correta de hoje, eu sou péssim,a assumo. E pior q ser péssima é gostar disso, e eu adoro.
Sabe, nunca achei que combino bem com o status de boa moça e sempre preferi as vilãs. Claro, não sou uma vilã, mas entendam: Eu não sou boa.
E o que quero dizer ao explanar isso?
Nada.
Nada além de minha revolta declarada por toda essa hipocrisia e esse show de inutilidades que tem se escancarado carnavalescamente em minha cara.
No momento em que vivemos, claro, qualquer ajuda é válida e o ambiente agradece.
Mas a mim é extremamente irritante ver uma Patricinha típica com uma ecobag a tiracolo jogando uma bituca acesa de cigarro na grama seca.
Oi? Já ouviu falar em incêndio, perua?!
E isso se repete exaustivamente...
Usam Goocks depois de se enfartarem de aerosóis, gritam pelo apoio às matas ao mesmo tempo em que comemoram um shopping novo... e segue... segue desgovernado, sem direção ou rumo, apenas moldado por uma ideologia da moda.
Eu sou ruim.
Não faço xixi no banho, não dou esmola pro preto pobre indigente, odeio o sistema de cotas, demoro mais de 40 minutos no chuveiro quente, só uso desodorante aerosol e, as vezes, inconscientemente jogo lixo na rua.
Eu assumo meus atos e as consequencias deles, mas sinceramente, acho impossível cumprir as eco-regras no mundo de hoje. Eu prezo muito pelo conforto. Fico imaginando como economizar energia tendo microondas e maquina de lavar roupas... computador então, nem se fale!
A água eu uso e abuso, pra espanto de muitos declaro: A água é um recurso renovável sim.
Prestenção, se ela evapora e precipita, é renovável. O problema é que tem cada vez mais gente pra cada vez menos água limpa. Ou seja, limpem a água, não sujem rios, lutem pela preservação de nascentes... isso sim é uma boa alternativa.
Não digo pra gastar a toa, claro, torneira pingando me irrita, mas tentem se direcionar pro lado certo da coisa, sabe, todo mundo focando num ponto é muito mais efetivo que um monte de barata tonta querendo abraçar o mundo.
No mais, quanto ao resto de minha maldade, prefiro deixar em aberto pra não assustar os meus nobríssimos 4 ou 5 leitores.
Mas não se acanhem, me digam, no que são piores?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Solidão Digital




Sabe quando você é repentinamente acometido por solidão?! Pois é gente, isso tem me afetado de forma hiperbólica ultimamente.

É sabido que solidão é o mal do século, fato. Mas até onde as pessoas vão pra escapar disso?
Eu mesmo começo a buscar novas formas de gritar ao mundo (pela internet, claro): Olhem pra mim, eu estou aqui, sou interessante.

Mais que isso, as pessoas buscam ser queridas, amadas e não se deve culpar ninguém por isso, é tudo culpa da carência.

Me digam, quantos abraços você recebeu hoje?!
E quantos caracteres digitou? 140 só num post do twitter neh?!

Eis o ponto. A digitalização tem aproximado tanto as pessoas que as tem afastado e isso tá me fazendo falta mesmo!
No mundo real, você conhece pessoas, faz amigos, os abraça, toma porres, faz merda... pode até não ter aquele contato diário mas também não há a displicência "emiessiênica" de deletar tal amigo quando não se conversam mais.
Na vida real você sempre vai falar com um amigo com quem não falava há anos caso o encontre na rua.

Sabe, eu não sou contra a internt e meios de comunicação digital, de jeito nenhum, eu os defendo muito até, os ultimos 3 anos de minha vida foram na frente desse pczinho preto e bonitinho. Mas chega uma hora que dá pra parar e se perguntar... o quê, de verdade, eu tenho feito?
E me faz falta o calor humano, até as perdigotas do amigo babão, até mesmo o bafo épico daquela amiguinha que dorme em sua casa.

Meus melhores amigos conheci pela internet, moram muito longe de mim. Essa onipresença que me fez conhecê-los é a mesma que me faz sentir falta deles todos os dias. Fui visitá-los já duas vezes, adorei a estadia, mas no mais eu só os tenhos por determinados momentos em... caracteres. Abraços são emoticons e ninguém me passa um lencinho pra enxugar as eventuais lágrimas.

Também fico pensando onde se meteram as boas pessoas da minha cidade. Por que diaxos todo mundo legal mora longe?!
Já se perguntaram isso? Já passou pela cabeça de vocês como tá cada vez mais difícil achar pessoas interessantes pela rede em sua cidade?
Eu passo por isso, das poucas vezes que rodo a cidade me sinto completamente perdida, como se, mesmo sendo daqui, pertencesse áquele lugar onde estão meus amigos mais queridos. Aí penso em ir pra lá, mas ainda mantenho um certo regionalismo barroco e um amor integral a minha família que, graças a Deus, é maravilhosa.

Me sinto dividida pela geografia, morro de vontade de ter nascido em Liechstentain onde nada fica a mais de 25km de distância. O que mais me pergunto é se a internet aproxima ou distancia as pessoas.

Nesse meu otarico momento de solidão virtual, tenho me refugiado em espaços onde eu falo pra ninguém. Simplesmente me abro, solto o verbo, desesperada com a esperança de alguénzinho vir me fazer uma perguntinha no Formspring ou me dar um RT no Twitter já que meu orkut depende de recados alheios e tá ás moscas.
Ás vezes me sinto até sem nenhuma originalidade, nada que possa ser aproveitado. Me sinto mais uma página no meio de um oceano de informações tão mais importantes, ou tão mais idiotas, ou ainda nada interessantes de forma a prender. E eu me sinto mal por ser absolutamente normal. Normal e banal.

E mesmo que um dia alcance a fama, quem é que vai vir me pedir autógrafos? Só se eu os fizer no photoshop e fazer um pack incluindo imagens e curiosidades pessoais. Quem sabe não me torne paparazzi de mim mesma e espalhe fotos em momentos íntimos, talvez por diversão, ou por esse lance louco de privacidade zero. Definitivamente é a era dos julgamentos. Você faz questão de se exibir pra que te julguem. Reza pra ser herói, mas se sair como vilão, reza pra fazer fama.

É a era do culto ao corpo. Você trabalha o corpo pra conseguir um trabalho que lhe dê dinheiro pra manter o corpo pra não perder o trabalho...
Se você é gordo, é imprestável. Acredite, se você é gordo você vai ser mal visto até pelos contratantes daquele empreguinho de panfletagem em shopping. Te empurram pra solidão e fazem você se matar pra não morrer.

E o que fazer? Bem... ainda não descobri. Meus poucos 20 anos de erros e criancices não me ensinaram mais que um punhado de valores que mantenho bem guardados. Flexibilidade, apesar da firmesa, fé que a inteligência supera as aparências e a eterna essência de aprendiz. Espero que isso me mantenha viva e não tão solitária.

No mais, eu vou tentando falar minhas besteiras, que quase sempre, de tão poucas, chegam a ser quase nada. Continuo twittando, vendo o formspring, abrindo meu msn, naquela esperança de um dia fazer algo acertado e virar musa pelas fotos ero-sensuais ou pelos conselhos que foram válidos pra alguém, ou pra alguns.

Conselhos esses que são só devaneios de uma vida que foi idealizada, digitalizada, e muito pouco impressa.

formspring.me

PORRA SERÁ Q NUM SO IMPORTANTE PRA NGM? http://formspring.me/Ma2nuh1

domingo, 7 de fevereiro de 2010

formspring.me

Não tenha medo, titia responde! http://formspring.me/Ma2nuh1