A multiplicidade do real. Todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós agora é diferente do que foi há pouco e do que será depois.
Ser múltiplo, oposições internas. O que mantém o fluxo do movimento não é o simples aparecer de novos seres, mas a luta dos contrários, pois "a guerra é pai de todos, rei de todos." E é da luta que nasce a harmonia, como síntese dos contrários.
Panta rei. Tudo flui. Tudo se move, exceto o próprio movimento. A alternâmcia entre os contrários: coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam; coisas úmidas secam, coisas secas umedecem. A realidade acontece.
Deus é a harmonia dos contrários, a unidade dos opostos. A natureza humana não possui conhecimento, a natureza divina sim. Só existe uma sabedoria: reconhecer a inteligência que governa todas as coisas através de todas as coisas.
Só a mudança e o movimento são reais, as identidades são ilusórias. A doença faz da saúde algo agradável e bom. os opostos coincidem da mesma forma que o princípio e o fim em um círculo; ou a descida e a subida em um caminho, pois o mesmo caminho é de descida e de subida. O quente é o mesmo que o frio, pois o frio é o quente quando muda.
Flama mea. Tudo nasce do fogo e a ele retorna. O universo é uma fênix, fluindo para baixo e para cima. Acendendo-se em medidas e apagando-se em medidas.
Não há ser estático, e o dinamismo pode bem ser representado pela metáfora do fogo, fforma visível da instabilidade, símbolo da eterna agitação do devir, "o fogo eterno e vivo, que hora se acende e hora se apaga".
"Ninguém se banha no mesmo rio duas vezes. Pois nem o rio será o mesmo, nem você será o mesmo."
Heráclito de Éfeso
Parabéns pelo seu blog!
ResponderExcluirVisite o meu: http://www.papodeinformatica.blogspot.com
Fico no aguardo...