segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quarentarte

Well people, fiz um post no meu oooutro bloguinho e achei que ele caberia bem legal aki, pra quem não frequenta o Confessioning, cá está


Sim, eu vou falar sobre idade.
Aí vocês perguntam, “o que uma mulecota de 19 anos sabe sobre envelhecer?”
E eu vos respondo:
Nada.
Mas eu sei observar. Tenho uma mãe, 4 tias e 4 tios que estão entre 36 e 48 anos e adoro observar o quanto eles adiquiriram no curto tempo em que me entendo por gente.
Quarentar é uma arte, e depois dos quarenta, só chegando aos 100 pra sair dos ‘enta’.
Para as mulheres, chegar aos quarenta lembra menopausa, toda uma mudança de hormônios, calores insuportáveis, tpm’s intermináveis, medo.
Para os homens, solteiros principalmente, é estar meio ‘perdido’.
Mas enfim, antes que eu me embole e fale bobeira, vou citando o que vejo com os exemplos familiares.
Minha tia mais nova, casada, 36 anos, uma filha de minha idade e uma neta de 4. Ela não amadureceu até hoje. É engraçado como algumas pessoas conseguem manter-se adolescente por toda a vida, na alegria, na irresponsabilidade, nas atitudes, nas brincadeiras. Ela é dessas, vive dando dores de cabeça e risadas pra família.
A outra faz 38 agora, duas filhas, uma de 16 e uma de 10 e um bom humor de dar inveja a comediante. Solteira, professora, gordinha e super sexy, me impressiona com o modo como conquista todos, até seus loucos predentes, com seu humor escrachado. Como ela costuma dizer: “Quem come aqui, jamais esquece.”
Seguindo por ordem de idade vem meu tio mais bonito, com 39 anos, quse quarentão, excepcionalmente bonito. Casado, com uma filha de 12 anos, ostenta uma beleza rústica, de homem do mato, se não fosse tão sério poderia ter um mundo de mulheres a seus pés.
Mais um dos meus tios se mantém adolescente aos 40 anos. Um jeito todo galã de cara de academia, esportista saudável, um solteiro icorrigível e convicto.
Seguindo a linha etária, outro tio, 42 anos, super ‘come-quieto’. Esse é o verdadeiro expemplo, pra mim, de um “gatão de meia idade”, mesmo não sendo o mais bonito. Casado, sim, com um filho de 10 anos, super cafa. E super responsável.
Minha madrinha, 43, 3 filhos de 20, 18 e 16, uma neta de quase um ano, um marido que traz uma mãe, uma meia-irmã com filha e marido. Essa vive no limite do stress diário, de casa. Ela parece ter muito mais idade do que realmente tem, mas mantém, ainda que desfarçadamente, uma libido incontrolável.
Meu padrinho, 44, grisalho, casado, 2 filhas, mantém também o jeito de galã quarentão, cafa, beberrão, bem humorado, conquistador, tem um poder de conquista que me foge ao compreensível.
Minha mãe é a mais ajuizada dos irmãos, o que não indica que seja a mais frígida. Ao contrário, vez ou outra deixam escapar perto de mim sobre as conquistas dela. Quanto a idade, 46 anos, próxima da menopausa, sente-se velha pra tudo. É meu exemplo mais claro, diário, a maior professora que a vida poderia me dar. Eu a admiro, mas em muitos pontos não quero ser igual a ela. Ela teme demais, teme por tudo, depois de ter se libertado do pai tirano na adolescencia, se prende novamente agora por conceitos bobos, e no meio tempo de ‘liberdade’ ficou parcialmente presa a um marido infiel. Queria ter uma maneira de mostrá-la que ela pode mais, que ela tá no tempo certo, que não é velha pra ser feliz. Ambas somos timidas uma com a outra. Espero que nossas semelhanças acabem por aqui.
E por fim, minha tia mais velha, mais imatura nas atitudes. Parece que aqui se fecha um ciclo, ela é muito parecida com a mais nova, vivem brigando. Tem os dois filhos mais velhos entre meus primos, nenhum neto, mora com minha avó e tem um humor difícil de lidar. Hoje em dia ela parece ter sussegado, mas já deu trabalho por 3 vidas.
Enfim, observar minha família em sua oscilação de idades, personalidades e temperamentos me faz amar a idade que tenho sem temer a que virá. Me prepara e me fascina, me mostra quais os erros dispensáveis, frivolos, e as experiencias aproveitáveis.
Além da certeza de que não posso estar certa de nada, apenas com a esperança de continuar sendo firme e linda aos quarenta.

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