terça-feira, 14 de julho de 2009

Uma lágrima ao fim de cada coisa

Sempre me considerei chorona e sempre me surpreendi com minha capacidade de não sentir intensamente oq eu deveria sentir.
Exemplo: Ao fim de coisas que deixam saudades, chora-se com um sentimento absurdo, uma dor dilacerante... pra mim é diferente.
Eu, quando choro, é de modo automático. Uma lágrima ou duas por pensar no futuro que não vou mais ter e não pelo passado perdido.
Minhas dores vem mais intensamente com coisas do momento, atuais. Não choro mais por mortos, relacionamentos acabados, pessoas que se afastam... não me dói quando está longe.
É muita frieza minha, admito, mas se nenhum homem entendeu a alma humana, quem serei eu pra entender a minha propria.
O que sei eh que ao fim de cada coisa, algo novo renasce, oq foi plantado, regado com lágrimas, está prestes a florescer. A esperança me acalma sempre.
E se foi, é pq será melhor assim...
O futuro Deus proverá!

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